25.2.08

Tá bom

Daí que eu super desencanei das minhas paranóias, eu tento demonstrar o máximo possível o quanto eu gosto das pessoas ao meu redor, mas se o que eu recebo em troca é arrogância, então não reclame quando eu desistir e simplesmente passar a te tratar como se você fosse mais um.
Porque sério, eu não tenho paciência pra esse tipo de coisa. Se eu gosto, eu gosto mesmo, eu vou lá e digo pro mundo todo, mas se eu cansar de você, te reduzo a nada e acho que em breve você vai deixar de existir pra mim.

Passar o fim de semana em Friburgo sempre me deixa morta de saudades do caos da minha cidade, mas dessa vez eu queria ter continuado por lá. Foi tão bom ficar longe de tudo com as pessoas que realmente importam pra mim que eu poderia ter passado o resto do mês no sítio. Mas tudo que é bom, dura pouco.

E eu estava de puta bom humor até agora, quando lembrei que perdi o meu livro do Leminski. Saco.

17.2.08

in this hole

Eu juro que ao ver algumas poucas cenas do filme Nome Próprio no blog da Clarah Averbuck, eu senti meu coração acelerar. Não que eu tenha vivido todas as experiências dela or something, mas acho que a intensidade e todos aqueles palavrões e bebidas se identificam tanto comigo e alguns momentos da minha vida que eu pensei. Merda, eu sou uma pessoa fodida. Não tem jeito. Vou ser assim pra sempre.

Fo-di-da.

15.2.08

Diet Shake

Às vezes, eu acho que a minha vida seria totalmente diferente se eu fosse mais magra. Certeza.

13.2.08

Rascunho

Toda vez que eu tento escrever que estou bem aqui eu páro na segunda linha e o resultado disso é a quantidade de rascunhos que começam com "eu estou bem". Eu meio que escrevo isso o tempo todo pra tentar acreditar que é verdade. Quando eu mais sinto vontade de gritar é a hora menos apropriada possível. Então eu fico calada ouvindo músicas e encontrando mensagens subliminares em todas elas. Em uma você está se declarando, na outra a gente tá tendo a nossa primeira briga e na seguinte a gente está fazendo as pazes. De repente, eu me dou conta de que não é assim e vou me distrair com alguma coisa, um jogo de cartas, um telefonema (mesmo que eu odeie telefonemas), qualquer coisa que não me leve a pensar. Eu não me entendo. Eu não entendo as ligações perdidas no celular, eu não entendo minha paranóia, muito menos a sua. Eu não entendo nada e só queria ficar um minuto em silêncio quietinha pensando em nada. Olhando para o céu azul que fez hoje depois de tantos dias nublados.

12.2.08

Luz e Sombra

Não, você não me entende. Sei que você não me entende porque não estou conseguindo ser suficientemente claro, e por não ser suficientemente claro, além de você não me entender, não conseguirei dar ordem a nada disso. Portanto não haverá sentido, portanto não haverá depois. Antes que me faça entender, se é que conseguirei, queria pelo menos que você compreendesse antes, antes de qualquer palavra, apague tudo, faz de conta que começamos agora, neste segundo e nesta próxima frase que direi.

Morangos Mofados - Caio Fernando Abreu

10.2.08

Uma descoberta


Você acreditaria em mim, se eu te dissesse que uma menina de rosto meigo e que possui apenas 15 anos chamada Mallu Magalhães compõe, toca e canta em suas músicas, fazendo um som tão bom que já caiu nas graças do público na internet com sua interpretação perfeita de músicas de artistas como Johnny Cash e Belle and Sebastian?

Pois se não acredita, dedique três minutos do seu dia para conhecer o trabalho dela no myspace. É de ficar embasbacado. Acho que Mallu é uma mistura perfeita de Ben Kweller e Camera Obscura com uma pitada de Chan Marshall. Falando assim parece não fazer sentido, mas só ouvindo pra entender! Tenho certeza que estamos diante de uma menina que em breve estará fazendo grandes turnês pelo Brasil, ou quem sabe até pelo mundo!

9.2.08

She brakes my heart with this song.

Chan Marshall, sempre ela.

Obrigada, Richie.

8.2.08

Éramos

Eu já fui uma pessoa melhor.
Você também já foi.
Agora somos só o que sobrou de nós dois.

4.2.08

Alalaôô

Carnaval com chuva e gripe. Nem sendo muito pessimista eu imaginaria uma coisa dessas. Agora sou eu e meus antibióticos que não fazem efeito porque eu peso a mão na bebida e chego todos os dias em casa guiada pelo o que eu chamaria de anjo da guarda. Porque meu, sério, andar pelo Centro às quatro da manhã debaixo de uma chuva torrencial e chegar viva em casa não é pra qualquer um.

Hoje, segunda de carnaval, como realmente o tempo está uma merda e eu não tenho dinheiro nem disposição pra sair, vou ficar aqui em casa lendo Trópico de Capricórnio, livro que comprei num sebo semana passada. O Henry Miller realmente é muito bom, escreve de um modo alucinado, as idéias correndo soltas. Parece que ele fumou um baseado antes de escrever. Um barato, tem um monte de trechos que eu gostaria de citar. Mas a preguiça nao deixa.

Falando sobre shows agora, eu estou muito frustada com o lance do show do Bob Dylan. Tudo bem que eu imaginava que fosse caro, mas TÃO caro assim? Se eu tivesse até pagava, pagava mil reais se pudesse, mas não tenho. Eu tenho cin-quen-ta reais e é tudo o que me resta. E se o Bob Dylan decide que só quem vai assistir os shows dele é gente com grana e que os fãs pobres tem mais é que se foder, não sou eu que vou discutir! Eu continuo idolatrando do meu jeito, no ponto de ônibus ouvindo no iPod e é isso. Os cinquentas reais eu uso pra ir no show do Interpol e está resolvido o problema.

Antes que eu encerre o post uma dica: o novo cd da Cat Power, o Jukebox, é o melhor cd dela na minha opinião. Tem cover de Frank Sinatra, Bob Dylan (ela é fã de carteirinha do cara), além de uma versão linda de Metal Heart que é de sua própria autoria. Indico pra quem ainda tem dúvidas sobre o talento da diva (pra mim é diva).

Beijos e de volta ao edredon.