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15.9.08

tudoaomesmotempoagora

É o seguinte, muita coisa acontecendo. Muitos planos, falta de grana, mas principalmente, falta de organização. Quero participar de inúmeros projetos que a faculdade me proporciona, mas por ser desorganizada perco prazos, esqueço os dias de evento, bebo o dinheiro do cinema. E toda semana eu começo jurando que vou ajeitar a minha vida. Cara, eu preciso de um estágio, é muito sério isso. Não é pela grana, aceito ser estagiária sem renumeração, só queria saber como diabos funciona um set de filmagens, mesmo sabendo que como produtora deixariam a batata quente comigo tendo que me desdobrar pra fazer coisas que nunca fiz. Eu quero um estágio. Eu pre-ci-so de contatos. Estou morrendo com a possibilidades de coisas que posso fazer e não faço. Preciso ler mais revistas, ouvir mais, ver mais shows. É tanto coisa que eu não consigo desligar, estou elétrica Estou encantada com a minha futura profissão mesmo com todos os perrengues, apaixonada pela minha turma, meus veteranos, meu campus, tudo, absolutamente tudo que envolve esse mundo.

22.4.08

Bovary, c'est moi!

Preciso assistir mais filmes, eu poderia tirar férias e passar dias inteiros só assistindo filmes, um atrás do outro. Existem tantos que gostaria de assistir, tantos que eu deveria, mas nunca ouvi falar e eu fico aqui numa mistura de ressaca e gripe, tentando me organizar e começar a estudar para todos os seminários e provas que tenho semana que vem.
Será que vai existir um dia onde finalmente eu vou aprender a parar de procastinar e fazer o que eu tenho que fazer?


Preciso ler mais livros também, mas pra isso precisava de dinheiro e tá aí uma coisa que nunca tenho. Até agora a faculdade tem consumido meu tempo com leitura de livros sobre estudos da língua que não deixam de ser interessantes, mas convenhamos que eu preferia ler Kafka. Num recente sorteio para um seminário, eu tive a sorte ou talvez azar de tirar o livro que li nessa mesma época ano passado: Madame Bovary. Acho que no atual momento em que me encontro, ler sobre a Emma Bovary será um pouco angustiante. É que eu, assim como Flaubert e tantas outras pessoas, acho que tenho muito da Bovary em mim. Isso de estar sempre lendo romances e buscando sempre ser quem não era, chocando uma sociedade ainda tão antiquada a ponto de não perceber o quão normal Bovary era com seus desejos e anseios. Eu a entendo tanto, que chego a me angustiar quando ela deixa que as emoções aflore e assume os riscos de se ter uma vida paralela àquela que apresenta a sociedade. Acho que ali está uma mulher como muitas das que existem hoje em dia, que atribuem suas buscas incessantes em outros homens como uma tentativa de se manter viva e de sair da rotina que tanto lhe consome.

31.8.07

Fudeu

Entendam como quiserem.

ps - tirei meu nome do blog, isso que dá fazer post pessoais.

28.8.07

Bicho

Eu sei que ficar falando de mim o tempo todo neste blog é um saco e ninguém está realmente interessado na vida alheia, mas a vontade de falar sobre o meu primeiro dia na faculdade foi mais forte do que isso.

Faculdade pública tem o lado bom, mas também tem o seu lado ruim, meu horário é o mais confuso que já vi na vida, aulas que começam ao meio dia e vão até às quatro da tarde não me deixam tempo para almoçar, sem falar das aulas à noite. Então, acho que vou viver os próximos meses a base de cachorro-quente da tia.
Como comida não é o principal assunto, eu preciso falar sobre o que mais me chamou atenção, a desorganização da faculdade. Logo no primeiro dia não tivemos a aula de Filosofia da Educação, porque o professor simplesmente não apareceu. Sei que isto é a coisa mais normal do mundo para os veteranos, mas eu, como caloura (popularmente conhecida como bicho), fiquei frustrada. A sorte, é que tivemos aula de Língua Inglesa com o professor Marcelo Pinto que, aliás, deu uma aula maravilhosa e me deixou apaixonada pelo curso. Fiquei contente por ter acompanhado a aula em inglês sem dificuldade, pois estava com receio. Como muitos sabem, não fiz curso e muito menos fui ao exterior. Aprendi inglês sozinha, lendo e ouvindo música. Sempre odiei essa história de fazer 10 anos de curso ou coisa parecida por isso estudei inglês a vida toda por minha conta e risco.
Fora isto, antes que alguém pergunte, não teve trote. Os veteranos, porém, afirmam que quando menos esperarmos receberemos o que nos é merecido.

Conheci muita gente legal, mas também conheci muita gente jeca, gente que está ali porque como sempre, acharam que o mais importante era entrar para uma faculdade pública e só depois quando já estivesse lá dentro, decidisse o que fazer. Galerinha, vocês realmente acham que vão ser bons profissionais estudando algo que vocês não tem o menor interesse? Todos os trinta e oito alunos podem jurar de pé junto que estão ali porque querem, mas eu não acredito. É só olhar para a cara de uns e outros e você percebe que tem gente ali que vai ter que se desdobrar pra levar a coisa adiante. Mas, isso não é um problema meu, cada um faz o que achar melhor com a sua vida.
Então é isto. Prometo que vou me segurar pra não contar aqui quantas vezes eu fiquei bêbada esta semana, mas volto para fazer um post em homenagem aos vinte anos de idade da minha grande amiga, senhorita Gisele Duarte. O aniversário dela será comemorado neste sábado no Bar do Riquinha (o bar/puteiro mais pé sujo da Lapa), mas a cerveja é barata e vai deixar todo mundo no grau para chegar ao Bar da Ladeira (típico bar de burgueses, mas com um samba de primeira) feliz da vida.

ps - Esse post provavelmente foi ao ar séculos depois de escrito, visto que o blogspot está de birra e não me deixa atualizar.