29.10.07

Me dá

tô precisando.

28.10.07

Lucky Day

Perdi o ingresso do Tim Festival no dia do show, até agora um verdadeiro mistério.
Seja quem for a pessoa que está se divertindo com toda a minha infelicidade, pode ter certeza que eu estou desejando tudo em DOBRO.
obrigada.

24.10.07

peito vazio

Nada consigo fazer
Quando a saudade aperta
Foge-me a inspiração
Sinto a alma deserta
Um vazio se faz em meu peito
E de fato eu sinto
Em meu peito um vazio
Me faltando as tuas carícias
As noites são longas
E eu sinto mais frio.
Procuro afogar no álcool
A tua lembrança
Mas noto que é ridícula
A minha vingança
Vou seguir os conselhos
De amigos
E garanto que não beberei
Nunca mais
E com o tempo
Essa imensa saudade que sinto
Se esvai

(Cartola)

19 anos hoje.

22.10.07

It hurts like hell

Alguém faz parar porque tá doendo pra caralho.

19.10.07

Hell

"O que tem me mantido vivo hoje é a ilusão ou a esperança dessa coisa, "esse lugar confuso", o Amor um dia. E de repente te proíbem isso. Eu tenho me sentido muito mal vendo minha capacidade de amar sendo destroçada, proibida, impedida." (Caio Fernando de Abreu)
Sabe aquele ditado que diz que você só dá valor a alguma coisa quando perde? Então, não existe maior verdade do que esta. Estava ali sabe, era só assumir o fato e pronto, estaria entrando em uma nova fase da minha vida. Mas não, fiquei confusa, neguei mil vezes. Afinal, não estava rolando nada, nunca esteve, vocês estão viajando. Mas de repente, algo explodiu aqui dentro do peito e voltei a sentir aquela dorzinha que eu tanto gosto, sim, porque eu sou masoquista e gosto de sofrer de amor.
E aí em seguida vem a fase dos sonhos. Eu posso passar um dia inteiro sonhando acordada com a possibilidade de ser feliz com a pessoa, mas levo menos de um minuto para destruir minhas próprias fantasias, como fiz agora. Era um pequeno detalhe, algo que eu não havia percebido antes e que faz toda diferença. E aí é só dor, dor e dor e eu decido enlouquecer. Que se foda - eu penso - de algum modo o meu mundo tem que parar de girar. E aí eu me recupero, eu sempre me recupero. Me sobram apenas a ressaca, as olheiras e algumas poucas lembranças da noite anterior. Mas eu não choro, porque eu amadureci pra caralho em poucos meses e já cansei de chorar. Chega dessa história de me sentir infeliz por causa dos outros.

16.10.07

q

Não sei, mas meu contador de visitas afirma que toda vez que alguém procura por "maconha" no Google acaba caindo aqui.

15.10.07

E ela ainda está sambando

Muita coisa pra contar e pouca vontade de escrever. Passei os últimos dias em Friburgo, congelando de frio enquanto o resto da população do Rio fritava em engarrafamentos gigantescos e praias lotadas.

Agora que cheguei, posso finalmente falar sobre a noite de quinta-feira, sem exatamente saber por onde começar. Foi maravilhosa, isso eu posso dizer com toda certeza. Começou com o já famoso chorinho no Beco do Rato, onde um senhor de idade me tirou pra dançar mesmo sobre os meus protestos de não saber sambar. Mas o senhor realmente entendia da coisa, me fez rodopiar no salão e ainda arriscar uns passos mais ousados. Fiquei boba de felicidade e fui para o Circo.

Quando estava ali no Arcos da Lapa, alguém me grita e era ninguém menos do que a Pree, a minha amiga virtual de anos. Como as duas estavam visivelmente bêbadas foi um encontro um tanto emocionado, digamos assim.
Nesse meio tempo (eu não consigo lembrar como nem que horas eram), surgiu uma banda tocando marchinhas de carnaval no meio da rua. Como bêbado é muito criativo, eu e Biel puxamos um tremzinho que acabou virando um tremzão e quando se viu, havia em plena praça um grande grupo de pessoas fazendo tremzinho, sambando e dançando como se fosse carnaval de novo. Olhei para aquilo tudo admirada, às vezes reclamo muito do Rio de Janeiro, mas acho que em nenhum outro lugar do mundo eu veria isso. Me derreti de amores pela minha cidade.

Quando finalmente entrei no Circo, o Móveis Coloniais de Acaju já estava tocando, tocaram pelo o que me pareceu duas horas intermináveis. Não tive a menor paciência para assistir o show todo e fiquei ligando desesperadamente para o celular do Biel porque o mesmo tinha desaparecido e eu estava sozinha, bêbada e entediada até que começou o show do Manacá. Minha gente, o que foi aquilo? Manacá é luz! Fizeram uma brilhante interpretação de duas das minhas músicas favoritas, Canto de Ossanha (Baden Powell) e Tinindo Trincando (Novos Baianos).
Após o show, eu finalmente encontrei Biel e o pessoal, todos extremamente alcoolizados, inclusive eu. Foi uma noite linda.

Pra fechar o post tosco e mal escrito, um vídeo do Manacá no Circo Voador. Babem.


9.10.07

we've lived in bars


Vou embelezar meu blog com uma foto da Chan Marshall enrolada em uma camiseta do Bob Dylan, com uma tremenda cara de bêbada e um cigarro na mão. Me diz se tem coisa mais segzie minha gente?

A expectativa para assistir ao show só aumenta, o último que ela fez no Brasil em 2001 deixou muita gente com sono. É que a Chan era muito tímida e tinha vergonha de subir no palco, então, para encarar a platéia bebia muito e durante o show esquecia a letra de algumas músicas, não interagia com o público, além de outras gafes. Mas agora a menina tá com tudo e não tá prosa. Largou a bebida e gravou em 2005 o cd The Greatest. Não sei exatamente qual a relação que álcool e drogas tem com a qualidade da música. Mas, na minha opinião esse é o Cd mais fraquinho dela. Gosto de pouquíssimas músicas, mas é válido porque mostra um lado mais brilhante da Chan, agora ela não está mais tão sombria e melancólica em suas canções.

Espero que apesar do seu novo estilo e novo Cd, ela continue a tocar as músicas que me fizeram virar fã. Músicas como He War, I Found a Reason (que na verdade é um cover do Velvet Underground que ficou lindo na versão dela), Metal Heart e Cross Bones Style. São tantas que nem daria pra falar aqui. É esperar pra ver.

*

Update:

Marcelo Costa fala sobre o novo Cd do Radiohead em sua coluna na Scream&Yell. O novo Cd chamado In Rainbows, veio para revolucionar, o que não é uma novidade quando se fala sobre o Radiohead, banda que já revolucionou o rock com o lançamento de Ok Computer em 1997. O fato, é que desta vez não haverá nenhuma gravadora por trás do lançamento e dois meses antes você poderá ir no site (http://www.inrainbows.com/) e comprar as músicas pelo o valor que quiser. Mas calma, não vá se animando muito, pois logo após o lançamento oficial, o preço do albúm completo sairá por 40 libras (o que é bastante salgado para nós brasileiros). Porém, quem puder adquirir, vai se deliciar com um pacote maravilhoso que inclui um disco duplo de vinil e um CD multimídia com mais sete faixas extras, além de fotos, arte e letras. Interessou? Para ler a matéria na íntegra é só clicar aqui.

*

MOLA 2007

Móveis Coloniais de Acaju é uma banda de Brasília, que sempre faz shows no Rio e eu sempre perco, por motivos tolos. Desta vez não vai haver desculpas. O Mola (MOSTRA LIVRE DE ARTES), é um evento que ocorre todo ano no Circo Voador e tem como intuito apoiar novos talentos, sejam eles nas artes, na música ou no cinema. O evento ocorrerá todas as quintas-feiras do mês de outubro e amanhã apresentará os seguintes shows:

Móveis Coloniais de Acaju
Caô de Raiz
Vulgo Quinho e os Caras
Maracutaia
Manacá
Orquestra Popular Brasil de Cara

Não preciso nem falar que a programação está maravilhosa né? Finalmente vou assistir a banda e de quebra ainda fazer uma dobradinha com o Manacá, banda que também sempre perco a oportunidade de assistir.
Quem estiver duro, basta chegar antes das oito horas que a entrada é de graça, após as 20h a entrada custa 10 reais. Moleza.
Ah! E antes que eu me esqueça, a Pree, uma amiga que conheci pela internet quando ela ainda morava em Londres, está vindo para o Rio este fim de semana. Talvez role um encontro no evento!
Ufa! Agora sim, terminei!

8.10.07

Sorry

Pra quem costumava entrar aqui desde o início do blog, eu peço que me desculpem, mas realmente eu não tenho nada a dizer que seja útil. Nenhum filme visto, nenhum livro lido, estou fazendo parte da parcela alienada da população e isso aqui só tem servido para meus desabafos pessoais. Um dia, quem sabe, eu volto a virar gente.

7.10.07

She lost control

Sabe quando você está com sono, mas com preguiça de ir dormir? Então, hoje é sábado, a tchurma foi para o show do Manacá (uma banda carioca com uma vocalista zuper zegsie que faz cover do Novos Baianos, recomendo) e do Rockz (banda tipo Moptop, é boa, mas não é lá essas coisas), e eu sou a única que fica em casa jogando The Sims a madrugada toda e nervosa porque o meu personagem vai chegar no último posto da carreira e eu tenho que ficar mandando ele estudar toda hora.
Daí que como meu cabelo tá horroroso e eu não tenho dinheiro, fico em casa né, ninguém liga pra mim, ninguém me ama. Snif.

*

Apresentei o trabalho no curso de francês sobre o Joy Division, porque eu não tinha nenhuma idéia sobre o que falar e na verdade eu fiquei procastinando o quanto pude e quando vi eu tinha uma hora pra montar o trabalho. Acho que o pessoal curtiu e consegui salvar minha pele.

*

Não me pergunte porque eu mudei minha foto no orkut para uma da Punky, a levada da breca. São motivos muito pessoas.

5.10.07

We made no sense

"ai, Flávio, acho que não gostei da voz dele", eu disse no primeiro dia, nós dois já bêbados como nos convém.
"ih, aí é perigoso. aí é amor. quando você implica assim de cara..."
"ah não"

Apesar do diálogo ter acontecido entre Clarah Averbuck e seu amigo, eu me sinto na mesma situação. Não tem verdade mais verdadeira do que essa. E é assim desde os tempos do colégio, sempre que rolava de implicar com alguém, eu estava é na verdade apaixonada. Porque não sei vocês, mas quando eu era pequena, por volta dos nove anos, eu me apaixonei perdidamente por uns vinte caras. Cada semana era um amor novo e era sempre eterno, mas eu acabava sozinha, era uma coisa meio platônica. O lance é que eu sempre gostei dessa história de amor impossível, de chorar pra caralho vendo um filme, e agora eu to aqui velha com queda de cabelo e continuo com a mesma implicância, com essa história de que amor bom é amor impossível. Eu me canso.

*

Então que eu sou uma burra idiota que nunca, nunca aprendo e continuo fazendo as mesmas coisas. Prometo o que não vou cumprir, minto pra quem espera a verdade e confio em quem não merece. Cheia de problemas, mas se você me perguntar eu vou dizer que estou bem. Eu estou bem pra caralho, porque eu tenho ainda meia garrafa de vodka vagabunda em casa pra me dá uma puta ressaca e me fazer esquecer dos problemas que me afligem que nem são tantos assim, mas eu sou chegada num drama.

*

Eu mudei o visual hoje e não gostei. Eu não como carne há uma semana e eu nem sei direito o motivo. Ou talvez saiba, sei lá, vou parar de tentar entender as coisas.

2.10.07

Método maiêutico

Estou eu aqui enrolando pra estudar filosofia, porque gente, existe alguém que realmente gostaria de passar o seu dia de folga lendo sobre Platão, Aristóteles e Sócrates? Acho que não né?
Aí que eu tenho prova quinta-feira e eu não comprei o livro, ou seja, eu sequer sei do que o livro trata e a prova vai ser aquilo né? Método maiêutico escrito nas dez questões, porque isso é a unica coisa que entrou na minha cabeça em todas essas aulas. E agora todo mundo na faculdade fica me chamando de alcoólatra, porque eu tenho um intervalo de uma hora entre as aulas, e nessa hora eu geralmente vou pro bar e bebo todas as cervejas que consigo e depois fica difícil prestar atenção em algo que não seja a careca (sem duplo sentido) do professor. Então que eu assumo a culpa ok? Sou quase a Amy Winehouse. Fuck Rehab.

Mas eu me perdi no assunto, ia dizer que eu estava procastinando quando toca o telefone e meu irmão me avisa que comprou o ingresso do TIM Festival pra mim.

:D

Assim, bem simples, sem desespero, filas ou oferendas pra santo.
Vou comemorar meu aniversário em um evento cheio de gente moderna e descolada que me dá nos nervos, ouvindo Chan Marshall e Feist. Acho chato.

Mas agora eu vou ali estudar, porque Platão me espera.

1.10.07

Bate na madeira

Daí que aquilo né? Deve ter alguém botando um olhar de seca-pimenteira em mim, pô, todos os planos que faço vão por água abaixo, nunca vi. Primeiro eu queria ir na Bienal, mas justo naquela semana eu tive que gastar um dinheirão comprando livros para a faculdade e acabei ficando sem um puto pra gastar lá. Não que isso seja um problema, no final os livros que estão na Bienal eu posso muito bem comprar pela internet se eu tiver dinheiro. E o problema é justamente esse: falta de dinheiro. E vocês sabem, sem dinheiro tu fica parado no mesmo lugar, não dá pra fazer nada.

Ainda falando sobre falta de dinheiro e olhar seca-pimenteira, combinei de ir ao Festival do Rio, mas justo hoje, que era o dia marcado para assistir Control, eu tenho cinco reais na carteira e tipo, a passagem pro Rio são oito reais. Cuén pra mim, aqui na roça a viagem é compriiiida e a passagem é cara. A solução é se conformar e baixar na internet assim que possível. Triste.

Então é isso né, segunda-feira, acordei sete da manhã pra fazer uns exercícios, sabe como é, essa vida boêmia, indo de bar em bar todos os dias está me rendendo uma barriga saliente e como eu não quero virar sósia do Homer Simpson, eu tive que botar a preguiça de lado e ir correr pela manhã. Agora to aqui, cansada pra burro, sem dinheiro, com pilhas de exercícios de francês e provas me esperando, além de uma jornada cansativa pra burro na faculdade. Mas é isso, pobre tem mais é que se foder, pobre universitário então tem que se foder o dobro.

Momento poesia nessa bodega:

- que tudo se foda,
disse ela,
e se fodeu toda.

Paulo Leminski