4.2.08

Alalaôô

Carnaval com chuva e gripe. Nem sendo muito pessimista eu imaginaria uma coisa dessas. Agora sou eu e meus antibióticos que não fazem efeito porque eu peso a mão na bebida e chego todos os dias em casa guiada pelo o que eu chamaria de anjo da guarda. Porque meu, sério, andar pelo Centro às quatro da manhã debaixo de uma chuva torrencial e chegar viva em casa não é pra qualquer um.

Hoje, segunda de carnaval, como realmente o tempo está uma merda e eu não tenho dinheiro nem disposição pra sair, vou ficar aqui em casa lendo Trópico de Capricórnio, livro que comprei num sebo semana passada. O Henry Miller realmente é muito bom, escreve de um modo alucinado, as idéias correndo soltas. Parece que ele fumou um baseado antes de escrever. Um barato, tem um monte de trechos que eu gostaria de citar. Mas a preguiça nao deixa.

Falando sobre shows agora, eu estou muito frustada com o lance do show do Bob Dylan. Tudo bem que eu imaginava que fosse caro, mas TÃO caro assim? Se eu tivesse até pagava, pagava mil reais se pudesse, mas não tenho. Eu tenho cin-quen-ta reais e é tudo o que me resta. E se o Bob Dylan decide que só quem vai assistir os shows dele é gente com grana e que os fãs pobres tem mais é que se foder, não sou eu que vou discutir! Eu continuo idolatrando do meu jeito, no ponto de ônibus ouvindo no iPod e é isso. Os cinquentas reais eu uso pra ir no show do Interpol e está resolvido o problema.

Antes que eu encerre o post uma dica: o novo cd da Cat Power, o Jukebox, é o melhor cd dela na minha opinião. Tem cover de Frank Sinatra, Bob Dylan (ela é fã de carteirinha do cara), além de uma versão linda de Metal Heart que é de sua própria autoria. Indico pra quem ainda tem dúvidas sobre o talento da diva (pra mim é diva).

Beijos e de volta ao edredon.

1 comment:

Fábio Shiraga said...

Eu ainda tô na dúvida sobre ir ou não no show do Dylan.
Vou procurar pelo novo da Cat Power.

Boa leitura prá você, Dre!
Eu tô bem de boa em casa também. Não tô gripado, mas a situação não tá muito diferente.