30.6.07

Louco é quem me diz, que não é feliz


Este post vai em homenagem ao Borati (que agora tem blog), um camarada que eu conheci pela internet e depois pessoalmente na 13º edição do festival Anima Mundi, que aliás, começou ontem. O Anima Mundi, agora em sua 15º edição, é um festival com o melhor da animação mundial que vai rolar entre os dias 29 de junho a 8 de julho.
Quem não quiser perder o programão, só precisa ir no CCBB do centro do Rio e com R$6,00 (R$ 3,00 a meia entrada), assistir a uma exibição. Pode levar a criançada, a namorada (o) e o primo pentelho porque o programa é diversão garantida.

Agora, deixa eu falar sobre o assunto do momento, o show d'Os Mutantes ontem no Circo Voador. Sou eternamente grata a minha amiga Raísa, por ter me convidado para o show e o melhor, de graça, quando a inteira custava R$50,00.
O show começou meia noite e meia, após duas horas e meia de atraso já previsto, a casa estava lotada, com fila dando voltas para entrar. Se o público estava animado, Os Mutantes estavam ainda mais. Zelia Duncan era só alegria no comando da festa, quando não estava cantando, estava rindo das palhaçadas que o Sérgio Dias fazia no palco, isso sem falar da figura única que é o Arnaldo Baptista. Ao fim do show, enquanto todos da banda agradeciam ao público, Arnaldo se jogou no chão e fez uma série de flexões. E fez mais do que muito marmanjo novo por aí, vou te falar.

O show teve grandes momentos, o coral em Technocolor, Bat Macumba, Ando Meio Desligado, Panis et Circenses (quase me descabelei nessa hora), Balada do Louco, I'm sorry baby. Em praticamente todas as músicas podia se ouvir a cantoria, foi um show de clássicos.

O público também deu o seu show a parte, quando todos pediam para a banda voltar e tocar mais um pouco, a surpresa porém, surgiu do meio da platéia, quando uma menina que devia estar mucho loca das idéias simplesmente tirou a blusa e começou a pular loucamente do jeito que veio ao mundo. A atitude causou um auê e Os Mutantes continuaram cantando como se nada estivesse acontecendo. Bat Macumba ê ê!
No final, enquanto eu e Raísa descansávamos, adivinha quem aparece ali do lado, na fila do chopp? O Amarante, foi um momento groupie, a gente ficava olhando pra ele sem conseguir disfarçar a tietagem. Estava tudo bom demais pra ser verdade e ficando ainda melhor (ainda que tenha tido contratempos), mas isto já é outra história.

3 comments:

Roberto B. said...

Obrigado pelo belo post!

E é inacreditável como os velhos no palco cheio de energia e loucura se misturam com jovens pelados....hahahahaha!

Tinha que ter sido nos Mutantes!

Bat Macumba e beijo!

Fábio Shiraga said...

Poatz! Os Mutantes são mesmo demais! Pude vê-los em Sampa e curti muuuito.

Vou ver o Amarante na próxima quarta, com a Orquestra Imperial. :-)

Informe-nos depois sobre o Anima Mundi, Dre!

Beijão.

Anonymous said...

seu amigo tem razão, Mutantes em SP foi demais.