em frente
Hoje, por um acaso, eu peguei um livro antigo do André Takeda que tava perdido na minha estante, O Clube dos Corações Solitários. Eu li há um tempo atrás quando comprei numa bienal que nem lembro mais o ano. Eu sempre achei o livro bom, mas acho que depois de alguns anos, o livro começou a fazer mais sentido. Principalmente, porque a história fala sobre um cara comum desses que existe em todo lugar que eu vou, um cara que levou um chute na bunda da namorada e está tentando superar isso.
Exatamente a mesma situação que eu venho há anos tentando superar e por isso me senti como ele em vários momentos. Essa coisa de está feliz pra caralho e de repente, por causa de uma merda de uma música que tocou no meio da festa, você ficar deprimdo porque lembrou da pessoa. Se interessar por alguém e de repente perceber que na verdade você só tá procurando alguém pra botar no lugar, depois ficar com qualquer pessoa e achar que nunca mais vai se apaixonar. Enfim, todas as situações patéticas que a gente passa quando rola o término de alguma coisa que você tinha certeza que iria durar. O bacana é que no decorrer no livro, aquele cara, que no começo vivia voltando ao passado, começa a viver de verdade e perceber que a vida dele é maravilhosa e que graças ao fim de um capítulo, ele pode iniciar outro, diferente, mas ainda assim maravilhoso e acaba percebendo que não há nada eterno, as coisas duram o tempo que devem durar e depois a vida segue para outros rumos.
Eu sempre soube disso, mas ler ali aquela história como se fosse um alter-ego meu, mexeu comigo. Eu já passei pela fase depressiva, a fase nunca mais vai dar certo e agora eu tô numa fase que achei que nunca fosse chegar, a fase em que eu agradeço muito por aquela etapa ter chegado ao fim, porque isso expandiu os meus horizontes e me deu a oportunidade de recomeçar. Eu adoro essa fase que eu estou, essa fase em que eu sinto dentro de mim que passou, que se eu encontrar esta pessoa num bar eu vou falar com ela, desejar felicidades e me despedir sem nenhuma borboleta no estômago. Eu realmente sinto que acabou e dessa vez eu falo sério. Sei que pra ele já acabou há muito tempo, mas só agora eu sinto dentro de mim que de fato a história acabou. Ficam as lembranças boas e ruins, o aprendizado e é isso. Seguindo em frente porque essa vida é uma surpresa e você nunca sabe o que vai acontecer nos próximos capítulos. E eu prefiro assim.
Sei que rola um lance de esquizofrenia nesse blog, pq ninguém entra aqui mesmo, mas se por algum motivo você caiu neste site numa pesquisa no Google procurando por "corações partidos", fica aqui o meu conselho (se é que eu tenho moral pra dá conselho alguém). Você, meu amigo, que está na fase nunca-mais-vou-me-apaixonar, que escuta "Creep" todos os dias e não sabe o que fazer pra esquecer fulaninho(a), aqui vão algumas dicas: leia o livro do Takeda, tome muitos porres, respeite o seu tempo antes de conhecer outras pessoas e espere. Um dia você vai acordar e perceber que está livre novamente. Livre pra se apaixonar e ser feliz para sempre ou quebrar a cara de novo, mas é isso que dá graça a vida não é mesmo?
Exatamente a mesma situação que eu venho há anos tentando superar e por isso me senti como ele em vários momentos. Essa coisa de está feliz pra caralho e de repente, por causa de uma merda de uma música que tocou no meio da festa, você ficar deprimdo porque lembrou da pessoa. Se interessar por alguém e de repente perceber que na verdade você só tá procurando alguém pra botar no lugar, depois ficar com qualquer pessoa e achar que nunca mais vai se apaixonar. Enfim, todas as situações patéticas que a gente passa quando rola o término de alguma coisa que você tinha certeza que iria durar. O bacana é que no decorrer no livro, aquele cara, que no começo vivia voltando ao passado, começa a viver de verdade e perceber que a vida dele é maravilhosa e que graças ao fim de um capítulo, ele pode iniciar outro, diferente, mas ainda assim maravilhoso e acaba percebendo que não há nada eterno, as coisas duram o tempo que devem durar e depois a vida segue para outros rumos.
Eu sempre soube disso, mas ler ali aquela história como se fosse um alter-ego meu, mexeu comigo. Eu já passei pela fase depressiva, a fase nunca mais vai dar certo e agora eu tô numa fase que achei que nunca fosse chegar, a fase em que eu agradeço muito por aquela etapa ter chegado ao fim, porque isso expandiu os meus horizontes e me deu a oportunidade de recomeçar. Eu adoro essa fase que eu estou, essa fase em que eu sinto dentro de mim que passou, que se eu encontrar esta pessoa num bar eu vou falar com ela, desejar felicidades e me despedir sem nenhuma borboleta no estômago. Eu realmente sinto que acabou e dessa vez eu falo sério. Sei que pra ele já acabou há muito tempo, mas só agora eu sinto dentro de mim que de fato a história acabou. Ficam as lembranças boas e ruins, o aprendizado e é isso. Seguindo em frente porque essa vida é uma surpresa e você nunca sabe o que vai acontecer nos próximos capítulos. E eu prefiro assim.
Sei que rola um lance de esquizofrenia nesse blog, pq ninguém entra aqui mesmo, mas se por algum motivo você caiu neste site numa pesquisa no Google procurando por "corações partidos", fica aqui o meu conselho (se é que eu tenho moral pra dá conselho alguém). Você, meu amigo, que está na fase nunca-mais-vou-me-apaixonar, que escuta "Creep" todos os dias e não sabe o que fazer pra esquecer fulaninho(a), aqui vão algumas dicas: leia o livro do Takeda, tome muitos porres, respeite o seu tempo antes de conhecer outras pessoas e espere. Um dia você vai acordar e perceber que está livre novamente. Livre pra se apaixonar e ser feliz para sempre ou quebrar a cara de novo, mas é isso que dá graça a vida não é mesmo?
No comments:
Post a Comment