6.4.09

Pra quem vale mais o gosto do que cem mil réis.

Eu sou uma pessoa inconstante. Algumas coisas eu carrego sempre comigo e outras descarto e prefiro não lembrar. Isso serve para pessoas também. Algumas eu perdi contato, mas elas possuem lugar cativo no meu coração, já outras prefiro não lembrar que eu já fui amiga e que ainda tenho no Orkut (acho isso de excluir fulano muito grosseiro), mas ao mesmo tempo acho que tudo isso foi importante para a formação do que eu sou hoje. Aprendi convivendo com gente estúpida a não ser estúpida e, ao contrário do que meu pai pensa, errar me fez bem, de outra forma eu não aprenderia.
Apesar de hoje em dia eu ser uma pessoa muuuito melhor, com muito mais paciência e maturidade, ainda existem pessoas que não me descem. Ora, acho que isso é normal e acontece com todo mundo, não? Queria poder amar todas as pessoas da face da terra como eu amo os animais, fico me sentido culpada por não aguentar determinadas pessoas, queria ser como o meu avô que não esquenta com porra nenhuma e que acha que tudo está chuchu beleza, mas no final das contas faz parte da minha personalidade ser assim extremista. Eu sou assim mesmo, se amo, amo demais e se não suporto, bem aí prefiro nem falar a respeito.
Mas podem ficar tranquilos, porque pelo menos não sou falsa. Se eu sorri ao te ver passando na rua hoje pode ter certeza de que gosto muito de você. Eu prefiro amar na maioria das vezes e também digo que não odeio, porque odiar é amar muito alguém que não te corresponde. Por isso quero deixar claro aqui que os desafetos passados ficaram no passado e eu não carrego ódio ou mágoa de ninguém (isso é muito sincero mesmo!).
Eu amo muitos e desprezo uns poucos, mas desejo tudo de bom pra todo mundo, se permitam perdoar, não só aos outros como a si mesmo, um pouco de humildade para reconhecer que também errou só faz bem.
Dito isto, tenham todos um bom dia. Felicidades!

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